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A Importância do Esporte para os Portadores da Síndrome de Down

  • Texto e Fotos: Cecília Oliveira
  • 19 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

ESPORTES


A prática de esportes para crianças e adolescentes é fundamental no processo de desenvolvimento e inclusão dos jovens perante a sociedade e para os portadores de necessidades especiais a relevância da prática é ainda maior.


Pensando na inclusão e, principalmente, no desenvolvimento motor das crianças e adolescentes, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), localizada no bairro da Pituba, oferece a garotada diversas atividades esportivas e lúdicas, favorecendo o avanço do senso de colaboração, cooperação, socialização e respeito às regras.


Os portadores da síndrome sofrem com algumas limitações físicas e psíquicas, como hipotireoidismo, catarata e convulsões. Além disso, tendem a se tornar sedentários, causando problemas como obesidade, diabetes, colesterol alto, hipertensão e doenças cardíacas. “Os portadores da síndrome possuem compulsão alimentar, o que pode levar a uma alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição a doenças do coração”, revela Maurício Teixeira, professor de capoeira que dá aula na instituição três vezes por semana.



De acordo com a professora de educação física da APAE, Adriana Oliveira, a prática de exercícios desenvolve a psicomotricidade - integração das funções motoras e psíquicas das crianças. ”Utilizamos a piscina com as crianças para fazer um trabalho de coordenação motora, estímulo e força. Tem também a questão das articulações, eles tendem a ter uma frouxidão articular, portanto, fazemos um trabalho de fortalecimento muscular na piscina, pois é bastante recreativo, eles adoram, o contato com a água é muito lúdico para eles”, conta a professora.


Adriana ainda ressalta as noções de sociabilidade promovida pelo esporte tais como a disciplina, comportamento e estabelecimento de limites. “Focamos nas modalidades esportivas para saberem lidar com competição, como ganhar e perder, como se comportar. A educação física também tem essa função social de convivência”.



Para Maurício Teixeira, conhecido pelos alunos como “Mestre Louro”,o estímulo ao esporte tem grande importância para os portadores da síndrome. “O estímulo ao esporte é muito importante, por isso nós promovemos projetos na praia e em clubes para a prática esportiva, onde realizamos atividades como vôlei de praia, treino funcional e frescobol”.


Para ele, o esporte é importante até mesmo para aqueles que não possuem deficiência. “O exercício físico envolve a percepção de si mesmo e a questão da relação interpessoal, que também é muito importante, pois trabalha o corpo e melhora o condicionamento físico”, finaliza o "Mestre Louro".




 
 
 
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